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Werdum rebate Cigano: “Se acha que o Miocic é favorito, é um bom sinal”

werdum

Junior Cigano, que já enfrentou Fabricio Werdum e Stipe Miocic, acredita que o americano de origem croata detém o favoritismo contra o atual campeão peso-pesado do UFC, no embate marcado para 14 de maio, no UFC 198, em Curitiba. A opinião do catarinense, porém, é vista como um bom sinal pelo compatriota, com quem tem certa rivalidade. 
Werdum explica, em entrevista exclusiva ao Combate.com, que Cigano também apostou em seus adversários nos últimos confrontos – todos vencidos pelo “Vai Cavalo”. E, desta maneira, não se preocupa com o pitaco do ex-campeão da categoria.

– Cada um tem sua opinião, tenho que respeitar. Não posso falar para o Cigano ou para qualquer pessoa torcer por mim por eu ser brasileiro. Ele achava também que o Velásquez era favorito, fui lá e ganhei. Acho que ele falou do (Mark) Hunt, fui lá e ganhei. Estou mostrando que sou o campeão, tenho seis vitórias seguidas. Se ele acha que o Miocic é favorito, ótimo, vai dar sorte outra vez. É um bom sinal. Meus amigos falaram que na luta contra o Velásquez, o Cigano estava torcendo para mim. Eu até posso acreditar, mas não por ele querer que eu ganhasse por gostar de mim. Ele estava torcendo, na minha opinião, por achar que é mais fácil ganhar de mim do que do Velásquez, para quem ele perdeu duas vezes. Cigano, Barnett e Arlovski falaram sobre mim antes do compromisso deles, o que não deveriam ter feito, e todos perderam suas lutas. Podem ter subestimado seus oponentes, pensando lá na frente.

Em evidência pelo posto que ocupa atualmente, Werdum é alvo de Fedor Emelianenko, atleta do Rizin. Finalizado pelo brasileiro no Strike force, em 2010,o russo revelou na última semana o desejo de conseguir uma revanche. O pedido – no que depender de Werdum – será atendido.

Essa luta vai acontecer no futuro, em um UFC na Chechênia. Visualizo sempre as coisas e jogo para o universo realizar
Fabricio Werdum

– Eu gostaria muito de lutar contra o Fedor, é um cara que respeito muito por tudo o que ele fez. Eu daria a revanche a ele com todo o prazer, por tudo o que ele fez, pela nossa história. Tenho tudo planejado na minha cabeça, mas não quero cometer o erro do Cigano, do Barnett e do Arlovski e falar de outra luta. Não é algo para agora. Quero enfrentar o Fedor na Chechênia, onde fui nomeado embaixador do MMA pelo presidente, o (Ramzan) Kadyrov, que apoia o esporte. Não é nem na casa do Fedor, nem na minha. Essa luta vai acontecer no futuro, em um UFC na Chechênia. Visualizo sempre as coisas e jogo para o universo realizar. Seria histórico, mas é uma coisa a longo prazo.

Outro atleta que coloca Werdum em sua alça de mira é Jon Jones. O ex-campeão dos meio-pesados já manifestou publicamente sua vontade de subir de categoria e desafiar o brasileiro – que também se interessa em dar as “boas-vindas” ao americano.

– O Jon Jones é uma coisa mais próxima, mas meu foco é 100% no Miocic. Depois disso, dependendo da situação, posso desafiá-lo. Quem sabe, no UFC 200, em uma superluta. Tenho certeza de que ele se daria bem na categoria, porque ele é um peso-pesado. O Jon Jones pesa 106kg ou 108kg quando não está atuando. Tem a mesma altura que eu, uma estrutura grande. Ele é peso-pesado, mas baixa de divisão. Ele se daria muito bem nos pesados, mas não contra mim (risos). Teria condições de ser campeão, é diferenciado, muito bom e, por isso, a galera gosta de vê-lo. Ele traz sempre uma surpresa. É um lutador que gosta mesmo de lutar, não se esconde, mostrou para o mundo todo isso. O Jon Jones é competitivo, gosta de desafios.