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Tranquilo, exigente e participativo: o estilo do professor Aguirre no Inter

 

aguirre

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atencioso com fãs, simpático com jornalistas, educado com integrantes da comissão técnica. De forma progressiva, o técnico Diego Aguirre se ambienta ao Inter e ganha o afeto de todos. Ao mesmo tempo em que tem a educação como característica, também é rigoroso com jogadores na hora de intensificar os treinamentos.  

 

Diego Aguirre não alivia, mas também não altera o tom de voz. Geralmente de boné e com pasta com instruções para o treino, é extremamente exigente com os atletas. Acompanha as atividades de perto, em exercícios longos e com grande intensidade. Afinal, promove uma “pré-temporada de Libertadores”.  

– O contato com Aguirre está sendo bacana, ele não é vaidoso e tem sido bem aberto. Como profissional estamos vendo que ele tenta estimular todos de forma igual. Ele é muito comunicativo, é simples para caramba. Coloca o grupo acima de qualquer coisa. Um cara inteligente, com muita bagagem – elogia Alex.  

Ele é muito comunicativo, é simples para caramba. Coloca o grupo acima de qualquer coisa. Um cara inteligente, com muita bagagem
Alex, meia do Inter

Alex atuava no Al Gharafa em 2012 e 2013 e chegou a enfrentar Aguirre em seus tempos de Catar. E é só elogios. Aposta no sucesso frente ao comando do time.  

– Vai dar resultado, ele vai aproximar todo mundo. Está quebrando essa coisa da língua por ser muito simpático – completa.  

Na última terça-feira, por exemplo, Aguirre cobrou intensidade a todo instante. Como aprecia time veloz, pedia ações rápidas e sem descanso.   

– Mais rápido, não para. Vamos dar o máximo – pedia. – Muito bom o treino! – completou.  

 

E quando o trabalho “esquentou”, soube interceder. D’Alessandro e Alex discutiram no treinamento por causa de lance em que deixou todos confusos. Aguirre logo chegou e pediu “agora parou”, antes de recomeçar o trabalho sem novos problemas.  

Como característica de treinamento, um fator agrada muito aos jogadores. Embora os exercícios físicos sejam puxados, sempre há trabalhos com bola. Em determinado trabalho, realizado domingo, o técnico chegou a tabelar com atletas na hora de arrematarem a gol. É assim que espera dar ritmo de jogo ao elenco de forma mais ágil.  

Aguirre com a sua pasta de trabalho (Foto: Diego Guichard)

– Quando o Aguirre chegou, já falou que a metodologia é dar bastante trabalho com bola e que seriam treinos intensos. Para nós foi ótimo. É um excelente profissional, que procura dar atenção para todos – elogia Taiberson. 

O uruguaio defendeu o Colorado entre 1988 e 1989. Veio com o status de ter sido o herói do Peñarol na Libertadores de 1987, quando marcou o gol do título sobre o América de Cáli já nos descontos da prorrogação. Também por isso, sente-se “em casa”.  

– Ele tem mente aberta, é muito educado. Por ter certeza que está em casa no Inter – exalta o diretor de futebol Carlos Pellegrini.  

Nos primeiros contatos com os torcedores, o treinador sempre mostra simpatia. Participou da ação do Inter no hotel da concentração para conquistar novos sócios e posou com colorados com um sorriso no rosto. No jantar tradicional de conselheiros e fãs na pré-temporada, Aguirre foi discreto, mas não menos atencioso com quem lhe pedia fotos ou autógrafos.

Só falta saber quais as ideias de Aguirre para dentro de campo. Até sexta-feira, o treinador deverá montar o primeiro time da temporada. Reina a expectativa.