– Para nós, jogadores, foi uma falta de respeito. Somos as duas únicas seleções que não tiveram o hino nacional – lamentou o volante hondurenho Wilson Palacios.
Seu companheiro de setor, Espinoza foi ainda mais duro com o ocorrido. Na visão do meio-campista, a explicação dada por problemas tecnológicos não tem cabimento num jogo onde a tecnologia da linha do gol, implantada pela Fifa neste Mundial, validou um gol duvidoso. O jogador, que esteve na Copa da África do Sul há quatro anos, lamentou ainda por quem participa da competição pela primeira vez, imaginando a sensação.
– A tecnologia não funcionou. Nem o hino pudemos cantar, e isso é muito emocionante para os jogadores. Muitos estão disputando um Mundial pela primeira vez. E não cantar o hino num Mundial é sair sem a sensação de sua estreia. Até em meu bairro em Honduras se canta o hino – disparou.
As reclamações também apareceram do lado francês, embora mais amenas. O goleiro Lloris disse entender o problema ocorrido no sistema de som do estádio, porém, classificou como decepcionante para a seleção francesa não ouvir o tradicional hino da Marselhesa.
– Foi um problema, pode acontecer, mas foi decepcionante. Porque quando você joga uma partida de Copa do Mundo é importante ter seu hino nacional. Mas os jogadores e o árbitro não estavam envolvidos nisso.
Com a vitória por 3 a 0, a França lidera o Grupo E com três pontos, à frente da Suíça por ter um gol a mais de saldo – justamente seu próximo adversário. Já Honduras termina a primeira rodada na lanterna da chave e terá pela frente um jogo de vida ou morte contra o Equador.