A regra é sempre a continuidade. Manter o técnico, o trabalho, não dando ouvidos aos que insistem em mudar a cada resultado ruim. Mudanças demais prejudicam até o encaixe dos jogadores no método de trabalho e preparação física. É só ver os times campeões. Em sua maioria, são projetos mais longos.
Mas toda a regra tem exceção. E a troca de Felipão por Roger no Grêmio é prova disso.
O mesmo time, nas suas mãos, é outro. Já disse que, com Roger, os laterais passam e a equipe ataca com mais jogadores, inclusive volantes, desde que um deles faça a diagonal para cobrir o que sai.
Mas a primeira vi´toria fora de casa, que o consolida com postulante na parte de cima da tabela, oferece algo importante.
Os que vêm do banco mantiveram o padrão. Marcelo Hermes foi bem na vaga de Marcelo Oliveira. Felipe Bastos substituiu Maicon, que se lesionou. Mamute fez o lado do campo após a saída de Pedro Rocha, autor de um dos gols no 2 a 1 da Ressacada. Lucas Ramon repôs Galhardo. Até Braian Rodriguez, dentro de suas várias limitações, fez bom papel tático, prendendo os zagueiros, ao entrar no lugar de Douglas.
Ainda creio que o Grêmio precisa reforçar time e grupo se quiser pensar em título, mas é preciso registrar: a fundamental primeira vitória fora de casa, sobre o Avaí, teve participação decisiva do grupo como um todo, e isso é positivo.