Contra Rosario, Geromel projeta Grêmio “mordendo do primeiro ao último minuto”

Fora do Grêmio em três dos jogos mais importantes do Grêmio no ano, Geromel retornou nesta sexta-feira (29) às atividades físicas junto do grupo de jogadores depois de se recuperar de caxumba. Em entrevista coletiva, o zagueiro lamentou que não pôde participar das decisões pela semifinal do Gauchão, contra o Juventude, e da primeira partida das oitavas de final da Libertadores, contra o Rosario Central, na Arena.

“O pior da caxumba é o isolamento. É pior que jogar. Fico mais nervoso assistindo”, disse. “Muito difícil (ficar fora), sensação de impotência por não poder ajudar os companheiros. Agora ainda falta um jogo pela Libertadores e, com certeza, vou estar dentro”, continuou.

Presença certa na Argentina, na próxima quinta-feira, na missão de reverter a desvantagem de 1 a 0 sofrida em casa, Geromel pediu ânimo ao grupo.

“A gente está chateado, mas não derrotado. Vamos juntar forças e trabalhar bastante para vermos o que podemos fazer para o outro jogo”, projetou. “A gente está numa situação muito complicada, foi uma semana dura. Tem de conversar, somos todos homens. Os argentinos entraram mordidos e nós vamos entrar assim também lá na Argentina”, disse.

Assistindo ao confronto em que o Grêmio foi derrotado pelo Rosario, Geromel avaliou que o time de Roger Machado foi surpreendido pelo modo como os argentinos entraram em campo.

“Acho que fomos surpreendidos pelo adversário, que dificultou muito o nosso jogo. Temos o melhor ataque e não fizemos gols, foi uma coisa rara nos jogos do Grêmio neste ano”, afirmou. “A gente tem o melhor ataque do Brasil não por acaso. Se quisermos a classificação, tem de entrar mordendo do primeiro minuto ao último”, incentivou.