— Foi uma grande festa. Um momento mágico. A nossa população estava ansiosa por esse momento. Minha maior satisfação foi ver meu povo feliz — diz o mandatário.
Décio deixa claro que não é um presidente comum. Não gosta do “terno e gravata” e muito menos de assistir as partidas do camarote. Prefere ficar à beira do gramado ou no meio da torcida. E isso, por vezes, pode causar alguns problemas. No domingo, logo após o segundo gol, a euforia foi tamanha que o dirigente invadiu o gramado para comemorar e acabou expulso pelo árbitro Anderson Daronco.
Apenas uma lembrança de um domingo que considera inesquecível. Ver o Altos da Glória superlotado e ter o nome aclamado por torcedores e atletas foi a recompensa de um trabalho que consistiu em reunir forças para recuperar a força do clube.
— Minha grande diferença é ser um aglutinador. Meu objetivo sempre foi puxar todos para dentro do Glória e formar uma família com jogadores e comissão técnica. Domingo foi uma emoção muito grande. É algo que me lembra um filme: vivi a vida inteira para chegar neste momento. Ser amado pelo seu povo é incrível — define.
O dirigente boa praça tem um jeito próprio de agregar. No domingo, antes da bola rolar, já dentro do gramado, o presidente abraçou um a um dos atletas antes da bola rolar. A recíproca veio após o apito final.
— No clube não tem novidade. Você tem um centroavante de referência, dois jogadores de velocidade, um meia articulador e uma zaga segura. O que pode fazer de diferente? Trabalhar a parte motivacional e trazer os jogadores para ti. Aqui o presidente não está acima de nada — afirma.
Na tarde desta segunda-feira, mais uma demonstração dessa sinergia. Décio chegou entusiasmado ao estádio, onde encontrou os atletas. Carregava nas mãos um presente aos seus comandados e anunciou como seria a festa:
— Vou para outra carreata com eles. Comprei o megafone para fazer um barulho. E de noite, tem um churrasco aqui no clube para comemorar.
PIONEIRO