Com uma vantagem nada pequena, o Inter aproveitou a bola parada, goleou o Juventude por 3 a 0, confirmou o favoritismo e garantiu o terceiro hexacampeonato gaúcho de sua história.
Um título merecido para quem levou a sério desde o primeiro jogo, que ganhou alguns jogos atuando no limite e entendeu que não sobrava na turma.
Na prática, o Gauchão de 2016 acabou na sala de troféus de quem quis o caneco.
Apesar de ter passado algum tempo fora, William voltou na ponta dos cascos. Abriu a porteira, num cruzamento perfeito para Sasha. Acertou o pé no segundo gol, de Paulão, e teve participação na origem no terceiro do Inter. Bela atuação, que valeu o título de melhor em campo.
Esperança – Dá para sonhar. Mesmo derrotado nos dois jogos decisivos, o Juventude fez uma campanha animadora, maior do que se imaginava. Se conseguir manter a grande maioria do grupo, o que parece improvável, o torcedor do clube da Serra pode sonhar com um lugar na Segundona de 2017.
Solidão – Quem esteve na viagem de volta de Rosario, notou que o técnico Roger Machado, sempre festejado e paparicado pelos dirigentes, não foi procurado por ninguém. Claro que a situação não era boa, mas o momento era de alguém trocar ideias, tocar o barco, dar segurança ao profissional que, até dias atrás, era aplaudido por todos os gremistas.