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Grêmio valoriza “conforto” em 3º, mas admite que título só vem com “milagre”

Tricolor abre seis pontos de vantagem do quinto colocado e vê vaga no G-4 mais perto

Por GloboEsporte.comPorto Alegre

 

Se depender dos cálculos do técnico Roger Machado, o empate em 0 a 0 do Grêmio com o Vasco no Rio de Janeiro pode ser comemorado. A previsão do Grêmio para garantir um posto entre os classificados à Libertadores de 2016 apontava um aproveitamento de 33% – sete pontos – nas últimas sete rodadas do Brasileirão, ou seja, antes do embate de domingo no Maracanã. Por isso, pela lógica da calculadora azul, duas vitórias nas próximas sete partidas deixam a equipe com 62 pontos e garantem vaga no G-4. Por outro lado, a briga pelo título começa a se tornar tarefa praticamente “impossível”, segundo a direção, pela distância do líder Corinthians.

 

Com o empate do Santos com o Figueirense no sábado, o Tricolor viu aumentar a distância para o quarto colocado para seis pontos (56 a 50). Para o vice de futebol do Grêmio César Pacheco, a “folga” com relação aos adversários diretos facilita a vida do time de Roger Machado. Mas ele praticamente jogou a toalha com relação ao título nacional.

– O empate nos deixa em posição bastante confortável. Estamos a seis pontos, faltando seis rodadas. (A distância para o Corinthians) Ficou 14 pontos, é difícil. Pode ser que aconteça um milagre. Vamos procurar ganhar todos os jogos e ver o que acontece lá na frente – disse Pacheco em entrevista coletiva após o duelo no Rio de Janeiro.

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Roger lamenta que pontos perdidos em casa poderiam dar maior tranquilidade (Foto: Luciano Belford / Framephoto / AE)

No mesmo embalo do dirigente, os jogadores deixaram o gramado do Maracanã com o pensamento de dever cumprido. Mesmo sem a vitória, o objetivo maior era não perder para evitar uma queda ainda maior na autoestima do elenco após o inesperado revés na Arena diante da Chapecoense, na 31ª rodada. Também valorizaram a estratégia de não deixar os concorrentes ameaçarem a terceira posição.

– Estamos levando um ponto fora de casa, e isso é importante para somar pontos e nos distanciar daqueles outros times que estão chegando – ressaltou o atacante Fernandinho.

Já o presidente Romildo Bolzan Júnior prefere adotar cautela quanto ao G-4. Apesar de considerar “boa” a vantagem de seis pontos sobre o quinto colocado, chama atenção para os adversários que se aproximam. O treinador, por sua vez, chegou a lamentar as derrotas em casa para São Paulo e Chapecoense, além do aproveitamento considerado baixo (57%) nos duelos contra rivais que figuram na zona de rebaixamento.

– É fato, perdemos pontos importantes se somarmos os seis que deixamos dentro de casa para Chapecoense e São Paulo. Nos colocaria em uma condição melhor. Faz parte. Queremos uma regularidade que temos há bastante tempo. Construímos a campanha assim – afirmou Roger